Alinhar procedimentos e simular situações são importantes ferramentas para otimizar o tempo-resposta a qualquer emergência nas operações do Aeroporto de Ilhéus. Por isso, nossa equipe da Seção Contraincêndio promove, regularmente, capacitações que integram o PTR-BA (Programa de Treinamento Recorrente para Bombeiros de Aeródromo).
Nos últimos dias, foram realizados dois treinamentos: o Exercício Simulado de Combate a Incêndio no Parque de Abastecimento de Aeronaves (PAA) do Aeroporto e o de Maneabilidade com Linha de Mangueira.
Exercício Simulado de Combate a Incêndio
A simulação ocorrida na área de abastecimento tem como foco a preparação das equipes para ocorrências de incêndio de grandes proporções, uma vez que o local armazena mais de 160 mil litros de combustível.
Segundo David Gonçalves, gestor da equipe, foram utilizados no exercício os Carros de Combate a Incêndio (CCI), com capacidade extintora de 5 mil litros de água e de líquido gerador de espuma (LGE), além de 400 quilos de pó químico seco.
O exercício contou com resgate de vítimas, evacuação dos carros de abastecimento, resfriamento do tanque e combate a incêndio.
David Gonçalves explica o saldo final da simulação: “do tempo de acionamento da ocorrência até o resgate final, contabilizamos quatro minutos e dez segundos, o que é considerado um excelente tempo para a proporção do simulado”.
O gestor também explicou que, após o exercício, a equipe teve a oportunidade de se reunir para discutir todas as etapas realizadas durante o simulado, a fim de aprimorar cada vez mais os procedimentos de cada profissional.
Maneabilidade com Linha de Mangueira
Já o objetivo deste treinamento é melhorar o tempo de atendimento a situações que podem ocorrer na parte interna de edificações ou em espaços confinados.
De acordo com David, do comando inicial até a montagem completa das linhas de mangueira e seu funcionamento total, a equipe gasta uma média de 40 segundos para estar apta ao combate.
Durante o treinamento, que acontece cerca de duas vezes por mês com cada equipe, é aferido o tempo, a sincronização dos movimentos de cada bombeiro, além dos 12 comandos por gestos, realizados pelo chefe de equipe.